quarta-feira, janeiro 31

estive nua
e você não viu
escolheu não saber
que eu joguei ao acaso
todos os erros, os acertos, as mentiras
até mesmo a esperança
pra ser teu o meu amor
sem importar-me com o tempo
no teu rosto escrito em marcas
porque no meu ainda era breve
como se soubesse desse amanhã
agora estrangulado em minhas mãos
aprendizes de outros caminhos
menos sós, sem você.

6 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Um poema ao encontro das despedidas e com todo peso que isso acarreta quando se perde um grande amor.

hábeijos

Anônimo disse...

é... já disseram que nao há caminhos, e sim caminhantes...

belo, Bella.

bjsss

Anônimo disse...

parece música.

Anônimo disse...

por onde andam as palavras dessa moça?

Anônimo disse...

é música que vem das palavras e da revelia ao tom de que a escreve..muito bonito e cativante

Keila Sgobi de Barros disse...

Meu, tem que matar mesmo!