sexta-feira, setembro 8

ontem
eu soube de ti
já não tinhas mais
o teu caderno de poesias
nem desenhavas andorinhas
saudando as cores da primavera
era fim de tarde e o sol parecia cansado
eu te vi de relance a caminhar por uma ruela
quis teu nome de volta à minha garganta vazia de sons

só o que tive foi a certeza de trilhar sozinha o nosso caminho

6 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Minha cara, isso é porreta demais. Um poema divino!!!Só a leitura dessa passagem "quis teu nome de volta à minha garganta" já valeria a pena. Poema que permanecerá em mim grudado.Parabéns.

hábeijos

Keila Sgobi de Barros disse...

trago discussões sobre estes caminhos que trilhamos

bom ver caminhantes solitariamente acompanhados!

beijos!

Marla de Queiroz disse...

Tanta saudade por aqui...Tanta beleza e esses farelos de tristeza que eu sopro para longe quando pego carona com o vento...

Vim parar aqui pela Rayanne, estou encantada.
Virei fã.
beijos muitos, meus.

Rayanne disse...

Linda.
Como um retrato em branco e preto
Eternizando a rosa vermelha de um amor.

**Estrelas**

mg6es disse...

como pode, tanta beleza na tristeza, ne? vida e poesia, de mãos dadas...

belíssimo.
[]´s

Luana disse...

Tenho sempre essa impressão de percorrer o mundo completamente sozinha, mesmo cercada de todas essas gentes...

Beijinhos, dear...