ontem
eu soube de ti
já não tinhas mais
o teu caderno de poesias
nem desenhavas andorinhas
saudando as cores da primavera
era fim de tarde e o sol parecia cansado
eu te vi de relance a caminhar por uma ruela
quis teu nome de volta à minha garganta vazia de sons
só o que tive foi a certeza de trilhar sozinha o nosso caminho
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6 comentários:
Minha cara, isso é porreta demais. Um poema divino!!!Só a leitura dessa passagem "quis teu nome de volta à minha garganta" já valeria a pena. Poema que permanecerá em mim grudado.Parabéns.
hábeijos
trago discussões sobre estes caminhos que trilhamos
bom ver caminhantes solitariamente acompanhados!
beijos!
Tanta saudade por aqui...Tanta beleza e esses farelos de tristeza que eu sopro para longe quando pego carona com o vento...
Vim parar aqui pela Rayanne, estou encantada.
Virei fã.
beijos muitos, meus.
Linda.
Como um retrato em branco e preto
Eternizando a rosa vermelha de um amor.
**Estrelas**
como pode, tanta beleza na tristeza, ne? vida e poesia, de mãos dadas...
belíssimo.
[]´s
Tenho sempre essa impressão de percorrer o mundo completamente sozinha, mesmo cercada de todas essas gentes...
Beijinhos, dear...
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