sexta-feira, outubro 6

a insegurança estava
emaranhada dentro de mim
e tinha dedos magros e longos
que apertavam meu pescoço
com a força exata para não deixar marcas
apenas sufocar lentamente
o amor que julguei não morreria
mas vi tropeçar em si mesmo
(ou no que acreditávamos sê-lo)
segundo após segundo
numa cadência monossilábica
até não haver mais nada
apenas ciúmes, brigas e cenas patéticas
naquilo que resolvemos chamar de fim

6 comentários:

mg6es disse...

ah esse tal amor,
começa com sim,
e vai rimando com dor,
até o fim, o fim...


beijos!

Anônimo disse...

esse momento bem conhcemos,
assim como as palvras, versos e imagens as escolhestes também bem!

Claudio Eugenio Luz disse...

Como uma música, minha cara.Como uma letra de música.

hábeijos

Rayanne disse...

É quando enfim
Amor e poesia desatam
Sobra o nó ruim
Do calor que teve fim
E um recomeçar
Que custa a florir de novo.

**Estrelas**

Keila Sgobi de Barros disse...

Querida, pensei no seguinte hoje:

"O culpado pelo fim de um relacionamento é aquele que tem a coragem de colocar um ponto final em uma história fadada ao fracasso".

É assim. Pelo menos, foi bom enquanto durou, não foi?

Gisele disse...

Essa coisa é como um polvo!
(prazer em conhecer!)